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2024

Lugares imaginários

“Nunca será demais insistir no paradoxo que constitui toda hierofania, até a mais elementar. Manifestando o sagrado, um objeto qualquer torna-se outra coisa e, contudo, continua a ser ele mesmo, porque continua a participar do meio cósmico envolvente. Uma pedra sagrada nem por isso é menos uma pedra; aparentemente (para sermos mais exatos, de um ponto de vista profano) nada a distingue de todas as demais pedras. Para aqueles a cujos olhos uma pedra se revela sagrada, sua realidade imediata transmuda-se numa realidade sobrenatural. Em outras palavras, para aqueles que têm uma experiência religiosa, toda a Natureza é suscetível de revelar- se como sacralidade cósmica”

 

Eliade, M. O Sagrado e o Profano. São Paulo:Martins Fontes, p. 13

 

Na série "Lugares Imaginários", somos transportados para terras fictícias, inspiradas em uma gama de influências — desde clássicos como o filme Flash Gordon até obras literárias como O Sagrado e o Profano, de Mircea Eliade. Os pequenos planetas, representados por “fatias de terra” ou fragmentos de rochas, são moldados a partir de uma visão poética de viagens interplanetárias e explorações cósmicas, que misturam a fantasia da ficção científica com reflexões sobre a existência humana.

 

Um ponto de referência importante é o livro Rubens Matuck: tudo é semente, que traz, em forma de quadrinhos, a narrativa de uma viagem intergaláctica vivida pelo próprio artista. Nessa história, Matuck explora um planeta desconhecido e relata como ele teria sido colonizado, criando um universo paralelo onde arte, natureza e imaginação se encontram. Essa abordagem lúdica e criativa inspira uma conexão com mundos interiores, dando vida a paisagens que existem além da realidade concreta.

 

Assim, cada obra da série se transforma em um convite para habitar novas dimensões, onde o olhar é chamado a explorar o desconhecido e a celebrar a potência inventiva da arte.

2024

Microbiologia

2024

Fotografias

2025

Máquinas

2025

Casas

2025

Seres

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